quinta-feira, 13 de setembro de 2012




Capoeira



Cocorinha

É uma esquiva de capoeira na qual agacha-se o corpo, sem pender para trás, ficando de cócoras. Enquanto uma das mãos toca o solo lateralmente ajudando a apoiar o corpo, a outra é flexionada protegendo a face.







Meia-lua 

É um golpe que se executa erguendo-se o pé, empurrando-o para fora e puxando para dentro em forma de uma meia-lua. Quando chega à frente da outra perna encolhe-se. O alvo do golpe pode variar conforme a situação.



Bênção 

É um golpe de capoeira que visa acertar do abdômen para cima do adversário, cuja perna de trás da ginga é esticada para frente em linha reta visando empurrar ou deslocar o adversário e não bater.





Brincando se aprende!

Capitão do Mato

Após os alunos possuir o conhecimento do movimento da “cocorinha” e da “meia lua” o professor irá coloca-los em prática para melhor fixação do golpe. Baseando-se em “mãe cola” a brincadeira se inicia com o Capitão do Mato que deverá capturar os escravos fugitivos, quando forem pegos devem ficar em posição de “cocorinha” (parados) e só poderão ser descolados com o movimento de “meia lua” realizado pelo colega.  Podemos utilizar variações, uma delas é, após a “meia lua” vira-se de costas e bate nas mãos do colega (colado) livrando-o.

Ginga
É a movimentação básica da capoeira, um conjunto de movimentos que dão à capoeira a falsa aparência de uma dança.
O objetivo da ginga é esconder a malandragem do capoeira, não oferecer ao oponente um alvo fixo, geralmente induzindo-o a um ataque e dando ao capoeira a possibilidade de contra-atacar com eficiência. O termo mandingueiro é popularmente utilizado como definição de um capoeirista que utiliza a ginga de uma forma eficiente, induzindo o adversário a cair em uma armadilha.
A boa aplicação da ginga torna o capoeirista imprevisível e difícil de ser golpeado, seja durante o jogo da capoeira ou em um combate.



Ginga Didática
Distribuir uma corda para cada aluno, pedir para que deixem espaços entre eles, solicitar a elaboração de um triangulo com a corda e pedir que se posicionem com os pés na base desse triangulo.
Orientar os alunos indicando a sequencia de pés e braços.
1° Perna direita sai da base e a leva na ponta do triangulo e braço direito no rosto (forma de defesa);
2° Perna esquerda sai da base e a leva na ponta do triangulo, e braço esquerdo no rosto (forma de defesa);
E assim alternando.
É importante que esse primeiro momento não seja realizado ao som da capoeira, pois pode ser complicado para os alunos conciliar movimento e ritmo. Após essa prática pode-se então, colocar uma música para que eles comecem a aprender ritmo e movimento.
Com a ginga treinada pode-se então acrescentar golpes trabalhados em aula, como a benção, meia lua, armada, queixada entre outros.
Para um melhor desempenho da turma é importante que o professor mantenha uma contagem para que eles saibam o momento de troca de pernas e braços e iniciar um golpe.
Ritmo
Na capoeira há o ritmo composto por instrumentos e palmas. Com isso, o professor pode ensinar o ritmo de maneira pedagógica, com musicas de fácil memorização. Por exemplo: Café com  (tom mais baixo) pão (tom mais alto) nas palmas.
Na roda o mestre é quem comanda a intensidade do jogo com o ritmo da musica que pode variar de alto, baixo, fraco, forte.


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